quinta-feira, 17 de maio de 2012

Palavra do Culto de Terça-Feira (15/05/2012) - Ministrada pelo Pastor Gecivaldo


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Texto: Jonas 4:1-11


Nesta passagem, vemos quatro erros no ministério de Jonas. Falhas trazem consequências, trazem situações, trazem eventos, todos ruins.
Primeira falha: Jonas se dispôs. Para fugir. Ele fugiu para Társis, região hoje pertencente à Espanha. Na verdade, Jonas tinha medo de que o povo de Nínive se arrependesse. É como muitos cristãos hoje: “aquele irmãozinho miserável... Tem mais é que morrer mesmo”. E mesmo com os que não são cristãos: “aquele já é filho do cão mesmo... Deve ser extirpado da Terra!”.
É muito diferente a vida daquele que serve a Deus, e a de quem não serve. Aquele que não serve, sente muito mais o excesso do peso da consequência de suas atitudes. E mesmo nós, como cristãos, tomamos certas atitudes que nos fazem sofrer suas consequências. Mas mesmo assim, Deus ele põe a sua mão para que possamos apenas sentir para ter uma noção, e não o excesso dele, pois aquele que não serve a Deus está sob o domínio do diabo, que tentará sempre dobrar o peso sobre seu domínio para destruí-lo.
Segunda falha: desobediência. No capítulo 1, no versículo 4, Deus permite uma tempestade, na verdade para lembrar a Jonas do que ele deveria ter feito. A consequência foi ruim. Sobreveio uma destruição, mas Deus ainda tinha um propósito na vida de Jonas, então fez com que ele sobrevivesse. Assim como faz conosco: ele envia um grande peixe. Jonas ficou nas entranhas do peixe, portanto isso permitiu que ele não fosse digerido. E é nesse peixe que nós nos encontramos em pensamento, é onde Deus permite que fiquemos até que nós realmente nos convençamos de que precisamos de fato fazer o que Deus quer.
Terceira falha: a negligência. Todos no navio estavam jogando seus pertences fora, e Jonas era o único que poderia ter sabido da ira de Deus. Mas diante do seu prejuízo visível, o que ele fez? Ele estava dormindo! Ele não estava fazendo a sua parte. E ele foi acordado então! E também foi sugerido a ele: “peça a este teu Deus que se lembre de nós, para que não pereçamos”. Há situações em que nem queremos mais orar, não é? Jonas poderia ter orado enquanto estava no soninho, não é? Não seria mais tranquilo? Mas ele orou nas entranhas do peixe.
Até que ponto nós teremos que chegar para realmente orarmos? Será que estamos dormindo o sono da carnalidade, como Sansão? Ou será que é um sono de negligência, como os discípulos quando dormiam? Até mesmo há quem esteja dormindo um sono mortal, como Lázaro. Para muitos falta apenas uma encostada para que seu sono seja mortal.
Quarta falha: a covardia. “Peço-te, pois, Senhor, que me tire a vida, pois é melhor o morrer do que o viver”. Ele se irou quando Deus estava poupando Nínive, pois Jonas queria que eles estivessem mortos. Muitas vezes Deus poupa algo à nossa volta e nós nos iramos, julgando premeditadamente, sem saber o propósito de Deus naquela vida, através das nossas próprias.
No capítulo 2, Jonas orou, com aquela eloquência, com aquela alegria por ter sido guardado vivo dentro do peixe. Mas ele não sabia que Deus estava, de certa forma, fazendo a mesma coisa com Nínive. Deus estava poupando Nínive. No entanto quando Deus poupou à cidade, Jonas se irou, e quando poupou a Jonas, ele se alegrou. Jonas estava agindo com exclusivismo. Ele se preocupava mais com seu próprio conforto do que com as almas que necessitavam da conversão na capital da Síria.
É por isso que temos que nos lembrar de nossa aliança com Deus, da obra que Ele colocou em nossas mãos. Se é a vontade Dele, temos que zelar por ela, para que o nome Dele seja glorificado.
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