segunda-feira, 23 de abril de 2012

Palavra do Culto de Domingo (22/04/2012) - Ministrada pelo Pastor Gecivaldo


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Texto: Salmo 126


O ser humano é realmente complicado. Por mais que uma situação se apresente desesperadora, ele, na maioria das vezes, não consegue restaurar aquilo que foi danificado. Não apenas fora da igreja, mas também dentro da igreja.
Mas o salmo aqui citado está se referindo ao Restaurador. Yaweh, o Restaurador, o Deus que restaura.
Vejamos o exemplo do exílio dos judeus à Babilônia, em 583 a.C. Aquele povo viveu uma grande catástrofe. Suas famílias foram apartadas, suas casas destruídas, suas vidas arruinadas.
E quantas vezes nós nos encontramos em situações desesperadoras, que nos deixam no chão, caídos, e muitas vezes pensamos que estamos derrotados...
Mas temos que saber que existe um Deus trino, que quer restaurar nossas vidas.
Após isso, houve um tempo, em que o rei Ciro, em seu reinado, foi permitindo aos poucos que os judeus regressassem às suas terras. É aí que vemos a misericórdia de Deus para conosco.
Mas eles estavam naquele cativeiro por um motivo: eles não haviam obedecido à voz do Senhor. E assim somos nós hoje. Desobedecemos, ficamos com um pequeno dilema na mente, que dura pouco tempo (“depois eu falo com Deus”, dizemos por fim), e acabamos no cativeiro, depois de pensar que estava tudo bem.
Mas isso não importa, pois quantas coisas nós não aprendemos enquanto estivemos em cativeiro? Quantas coisas nós já não mudamos enquanto estávamos exilados? Temos que ver o cativeiro um lugar de aprendizado, de lição de Deus para nossas vidas. Ele quer restaurar as nossas vidas, mas para isso, precisamos aprender a andar com Ele da maneira correta.
E talvez, temos andado nos lamentando pelas circunstâncias da vida, mas é hora de trocar o choro pelo riso, e o lamento por júbilo.
O deserto do Neguebe é conhecido por ser muito montanhoso, e não arenoso como o Saara, portanto, cheio de armadilhas e perigos. No entanto, as Torrentes do Neguebe são um fenômeno ocorrente nesse deserto na estação das chuvas, onde há a formação de riachos que rapidamente descem ao deserto.
Davi usa esse exemplo como a restauração da sorte, e é isso que Deus quer fazer conosco: substituir o deserto pelas águas cristalinas. Restaurar as nossas vidas.
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