segunda-feira, 2 de julho de 2012

Palavra do Culto de Ceia, Domingo (01/07/2012) - Ministrada pelo Pastor Gecivaldo

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Texto: Marcos 4:35-41


Temos aqui a representação geral sobre nossa vida: o barco da nossa vida. Nós somos os discípulos.
A primeira lição que nós tiramos desta passagem é a de que Jesus pode estar no barco conosco, mas isso não quer dizer que não passaremos por tempestades, por tribulações. Nós podemos estar fazendo tudo certo, podemos estar andando em retidão... Mas isso não significa que não passaremos por tempestade. O mar pode ser uma coisa muito linda. “Olha só, esse mar incrível. A cor é bonita... Esta forma de vida criada por Deus”. Isso não quer dizer que não há tempestade nesse mar tão bonito. Às vezes olhamos para um casamento bonito, bem construído, cheio de amor... Mas isso não quer dizer que o casal não passa por problemas financeiros, conjugais, etc.
No Paraíso que Deus preparou para nós não haverá choro, não haverá dor, problemas, contas, confusões, débitos, burocracia. Haverá só alegria e louvor a Deus. Mas enquanto estivermos aqui nessa terra, estamos propícios aos problemas. Mas existe uma diferença: você está passando pela tempestade com ou sem Jesus? Você está tomando sua decisão consultando a Deus, ou sem consultá-lo? Pedro estava passando em seu barco por uma tempestade com os discípulos. Mas Jesus estava no barco, e isso fez toda a diferença.
Durante a passagem pela tempestade, os discípulos ficaram com medo. Mas existem dois tipos de medo: o bom e o ruim. O medo bom é o medo responsável. Saudável. É o tipo de medo que te remete à consciência da realidade, do que você deve fazer. É como o temor. No entanto, o medo ruim é aquele que toma conta de nossas mentes a ponto de roubar de nós a nossa fé. Os discípulos se deixaram levar pelo medo desesperado, acordando Jesus, acreditando que iriam morrer, como se Jesus fosse culpado pela tempestade. Quantas vezes já dissemos quando estamos sozinhos: “e então, Jesus? É assim que vai ser? O meu fim, a minha ruína?”.
Nós vimos Jesus fazer milagres, nós até vivemos os milagres de Jesus... Mas na hora da situação, tudo o que fazemos é criticar, é se irar, e até mesmo blasfemar. Os discípulos se esqueceram quem era que estava no barco. Eles se esqueceram do que aquele homem era capaz. Esse medo nos faz perder a noção da realidade, criando outra, paralela a esta, que nos ilude, e nos deixa desesperado, fazendo até mesmo com que, através de nosso desespero, outras pessoas – que estão calmas – se sintam desesperadas também.
E será que nós temos procurado Jesus por causa do medo, ou da fé? O medo traz um problema sem saída. A fé traz a solução. Quem procura Jesus por medo, valoriza a grandeza e complexidade do problema (olhando o Golias da vida como uma muralha intransponível). Mas quem procura Jesus pela fé já vê a muralha caindo ao chão, fazendo-o sair da tribulação com a vitória nas mãos.
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